O Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getulio Vargas, avançou 0,7 ponto em março, para 82,1 pontos. O primeiro trimestre de 2018 fechou com uma alta de 2,9 pontos sobre o trimestre anterior e de 7,2 pontos sobre o mesmo trimestre em 2017 (neste caso, comparação feita sem ajuste sazonal). “O resultado de março mostra que a confiança empresarial retomou a trilha de recuperação observada desde junho do ano passado, fechando o trimestre com alta relevante, o que reforça as projeções de crescimento setorial. Por outro lado, os sinais positivos ainda estão restritos a poucas atividades, destacando-se principalmente o segmento de Edificações”, destaca Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE.
De acordo com a FGV, a alta do ICST em março deveu-se tanto à melhora da situação corrente das empresas quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) aumentou 0,9 ponto, atingindo 71,4 pontos, o maior nível desde julho de 2015 (71,7 pontos). O indicador que mais impactou positivamente o crescimento foi o que mede a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que avançou 1,4 ponto, passando a 68,9 pontos. Este resultado, contudo, ainda está 30 pontos abaixo da média de 2013, último ano de crescimento do setor.
O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu em março, com alta de 0,5 ponto, atingindo 93,2 pontos. O indicador que mais influenciou a alta do IE-CST foi o que mede a demanda para os três meses seguintes, que cresceu 1,4 ponto, na margem, para 92,1 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor recuou pelo segundo mês seguido, variando -0,5 ponto percentual (p.p.), e atingindo 65,0%. Em relação aos NUCIs para Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos, as variações foram opostas: -0,7 e 1,1 ponto percentual, respectivamente.
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Fonte: CBIC